ACERA DE
Aluna de Régine Crespin no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, Miriam Ruggeri continuou a sua formação na Academia Chigiana em Siena e no Estúdio Barroco de Versalhes, dirigido por René Jacobs e Rachel Yakar. Foi logo aplaudida como solista no Palais Garnier, na Opéra Comique e no Théâtre des Champs-Elysées sob a batuta de William Christie, Jean-Claude Malgoire, Philippe Herreweghe, Hervé Niquet e Christophe Rousset, assim como em vários festivais internacionais: Brooklyn Academy of New York, Teatro Real de Madrid, Teatro Antigo de Atenas, festivais de Aix-en-Provence, Saintes, Bremen, Tóquio, Turkku, Melbourne, Olinda (Brasil) …
Os seus papéis favoritos são Despina em Cosi Fan Tutte, Emilie em “Indes Galantes” de Rameau, Clarina na “Cambiale di Matrimonio”de Rossini, Proserpina em “Orfeo” de Monteverdi, Eurídice em “L’Orphée”de Gluck … Miriam interpreta também as grandes obras do repertório litúrgico: Requiem e Missa em ut de Mozart, Messias e Ressurreição de Haendel, Gloria de Poulenc, Salmo 42 de Mendelssohn, The Liturgical Suite of Jolivet, King David de Honegger, Gloria de Vivaldi, A paixão segundo São Mateus de Bach, Quarta Sinfonia de Mahler. Retoma uma criação teatral, Le Charmeur de Rats, em Marselha
As suas origens portuguesas levaram-na a explorar as riquezas do património barroco ibérico. Foi assim que pôde apresentar pela primeira vez em França (Paris e Festival Barroco de Pontoise ), mas também em Lisboa, na Fundação Gulbenkian , obras como As Guerras de Alecrim e Manjerona e As Variedades de Proteu de António Teixeira, bem como La Giuditta de Francisco António de Almeid